Projection of the oblique line in periapical radiographs of mandibular molars / Projeção da linha oblíqua na região de molares inferiores em radiografias periapicais

Purpose: To identify and quantify the frequency of the projection of the oblique line over the alveolar crests of the mandibular molars in periapical radiographs. Methods: Five hundred periapical radiographs of the mandibular molar region were selected and evaluated for the presence or absence of the oblique line. When present, its interference on the image of the alveolar crest of the mandibular molars was analyzed. The data obtained was expressed as a percentage of the overlap of the oblique line to the alveolar crests of the mandibular molars. Results: The oblique line was observed in 363 out of the 500 periapical radiographs (72.6%). Out of the 363, 308 (84.8%) showed an overlap of the oblique line over the alveolar crests. However, 55 radiographs (15.1%) did not show such interference. Of the radiographs showing an overlap (308), the incidence of an overlap was 64.6% at a single site (199 radiographs), 33.4% at two sites (103 radiographs), and 1.9% (6 radiographs) at three sites. Conclusion: The overlap of the oblique line over the image of the alveolar crests in the mandibular molar region was observed in a significant portion of the total sample.

Objetivo: Identificar e quantificar a frequência da projeção da linha oblíqua sobre as cristas alveolares dos molares inferiores em radiografias periapicais. Metodologia: Foram selecionadas 500 radiografias periapicais da região de molares inferiores e avaliada a presença ou a ausência da linha oblíqua. Quando presente, foi analisada a interferência desta estrutura sobre a imagem das cristas alveolares dos molares inferiores. Os dados obtidos, considerando a frequência da sobreposição da linha oblíqua sobre as cristas alveolares dos molares inferiores foram expressos em percentagens. Resultados: Nas 500 radiografias periapicais avaliadas, a linha oblíqua foi observada em 363 radiografias (72,6%). Nestas, em 308 (84,8%), houve sobreposição da linha oblíqua sobre as cristas alveolares. Entretanto, em 55 radiografias (15,1%) não foi encontrada interferência. Nas radiografias em que houve a sobreposição da linha oblíqua sobre as cristas alveolares (308), a incidência de sobreposição em apenas um local foi de 64,6% (199 radiografias); em dois locais foi de 33,4% (103 radiografias) e em três locais foi de 1,9% (6 radiografias). Conclusão: A sobreposição da linha oblíqua sobre a imagem das cristas alveolares na região de molares inferiores representou uma fração significativa do total da amostra.

Bisphosphonates and jaw osteonecrosis / Bisfosfonatos e osteonecrose dos maxilares

Bisphosphonates have been widely prescribed for treatment of diseases characterized by intense bone resorption. These drugs have also been associated with a serious side effect, avascular osteonecrosis of the jaws. The authors present a literature review on bisphosphonates, focusing on their pharmacological features and their reported association with jaw osteonecrosis. The morbidity and lack of treatment response of this condition are serious facts to be considered when prescribing bisphosphonate therapy. The risk-benefit relationship needs to be seriously analyzed, and the treatment pros and cons should be explained to the patient. If the therapy with bisphosphonate is indicated, rigorous oral health adequacy must be performed and periodic evaluation of oral conditions is mandatory. At this moment, caution in treatment seems to be the best way to approach bisphosphonate users.

Os bisfosfonatos têm sido amplamente empregados no tratamento de enfermidades cuja característica principal é a intensa reabsorção óssea. Tais drogas também têm sido associadas a um importante efeito colateral - a osteonecrose avascular dos maxilares. Os autores apresentam uma revisão da literatura sobre bisfosfonatos, enfocando aspectos farmacológicos e a osteonecrose dos maxilares. A morbidade e a falta de resposta ao tratamento desta condição são fatores importantes a serem considerados na prescrição de terapia com bisfosfonatos. A relação risco-benefício precisa ser seriamente analisada, e os prós e contras do tratamento devem ser explicados ao paciente. Se a terapia for indicada, uma rigorosa adequação bucal deve ser realizada e o paciente necessita ser periodicamente avaliado. No presente momento, a precaução parece ser o melhor modo de abordar os usuários de bisfosfonatos.